quarta-feira, 2 de abril de 2008

mudei de blog again...

pessoas, mudei de novo pro wordpress... sem explicações, simplesmente mudei, gostem ou não.
me visitem por lá agora: ano do bastardo

terça-feira, 11 de março de 2008

Crônica que escrivinhei para a aula de Cabelinho

Esse texto é muito mais do que Cabelinho merece.

A necessidade de um vigilante em Aracaju

Não creio que seja apenas eu... desculpem, comecei errado. Não sou apenas eu. Todo mundo que tenha um cérebro semi-funcional percebe o aumento de violência em nossa tímida capital.

Que péssima maneira de querer ser grande.
Sei que sempre houveram áreas (os ditos bairros) da cidade relegadas ao banditismo de toda esfera criminal. Mas como qualquer outro humanóidezinho egoísta habitando nossa esfera rochosa, eu só percebo realmente as coisas quando elas acontecem em meu quintal.

Meu quintal está uma bagunça tremenda, faz até vergonha.

Meu irmão foi assaltado às 23h30min da noite, se eu estivesse na janela poderia ter presenciado o assalto.

O irmão de um grande amigo meu foi assaltado às duas horas da tarde, também próximo à minha casa.

Meu apê fica em um bom bairro, o Luzia. O bairro fica próximo ao Shopping Jardins, que, a meu ver, é um bairro rico. Que é um bairro que está sofrendo com bastante ação de assaltantes e trombadinhas.

Muitas pessoas discordam, dizendo que é pedir demais culpar a criminalidade porque meu irmão é incompetente o bastante para sair tarde da noite com documentos, celular, entre outros pendurados em uma pochete. Eu sei, ele é incompetente, ele praticamente implorou para ser assaltado. Mas isso não explica um rapaz ser assaltado a duas ruas de casa, no início da tarde, sendo até mesmo ameaçado com uma faca.

Ao contrário. Essas atitudes possuem uma explicação. Uma que é irrefutável: Aracaju cresce, com isso, sua criminalidade aumenta. Mas isto é natural. Aracaju esqueceu de um importante fator para a grande capital. Aracaju esqueceu do vigilante.

Mas o que seria o vigilante? População aracajuana, o vigilante é o Batman, o Justiceiro, o Demolidor. Nós não possuímos o nosso ViadutoTrom, a nossa Caju Girl. Nossa pequena capital deve acompanhar o crescimento global por completo, não pode esquecer de algo importante como o vigilante! Este é o equilíbrio entre o crime crescente e a polícia incompetente e/ou insuficiente. Sem a imponente e indestrutível figura do vigilante, a capital sergipana sucumbirá ao caos e loucura do mundo contemporâneo.

Candidatos, por favor, comecem a desenvolver suas origens incríveis e sofridas, comecem seus intermináveis treinos, ganhem suas fortunas, inventem seus engenhos, pois a luta pode ser tardia, mas nunca perdida.

domingo, 2 de março de 2008

Perdi minha virgindade (uma delas na verdade)

Perdi uma de minhas virgindades este último sábado. Eu assisti a um jogo de futebol em um estádio. E era um clássico.

Well, na verdade não era bem um jooogo, era um jogo. Nem podemos afirmar que era aquele estááádio, mas tinha um campo ao menos.

Mas um clássico foi. Um clássico de dois times não muito conhecidos, não muito bons, não muito times. Eu fui a um jogo do Sergipe VS Confiança. E devo dizer: superou todas as minhas expectativas.

Comecemos pelo começo do princípio inicial. Fui com dois amigos meus e dois irmãos amigos de um dos anteriores. Esses irmãos torciam pelo Sergipe (que a partir de agora será denominado gipão). Estava escolhido meu lado do estádio. Como todos os outros quebrados do mundo, fomos by busu (que como sempre estava cheio, fedendo e a ida foi uma bosta). Quando estávamos a chegar, fomos avisados pelos irmãos que o nosso ponto seria o segundo, pois o que fica em frente ao estádio pertencia ao Confiança. Neste ponto minha nova experiência começa, neste ponto o futebol de gramado ao vivo começou a se inserir em minha vida.

Descemos no ponto designado e nos direcionamos a portaria. Nada que eu não esperasse: gente feia, gente bêbada, gente feia e bêbada e outras associações desconcertantes e traumatizantes. Compramos os ingressos, tomamos duas cervas cada um e adentramos o sagrado gramado sergipano. Again, nada que não esperasse. Antes de subir às arquibancadas passamos por um tipo de portal do inferno de comidas oleosas, assassinas e psicopatas. Juro Pelos Deuses! que um cachorro quente urrou para mim e eu vi um pastel atacar uma criança. Passado esse estágio letárgico de punição, subimos as escadas, e... fiquei surpreso. Realmente surpreso.

O Batistão é realmente um estádio! Bonito, arrumado e aconchegante. Tudo de uma forma bem simples e, convenhamos, sergipana. Tinha bastante policiamento e as torcidas organizadas estavam próximas mas isoladas. Subimos a parte da arquibancada designada aos torcedores não-engajados em torcidas semi-criminosas organizadas e ficamos quase no topo desta. Quando encontramos outros amigos dos amigos do meu amigo, sentamos e ficamos assistindo a partida juvenil que estava rolando na hora.

Deveras interessante. A rapaziada tinha bastante garra e até mesmo algum talento. Tudo isso sem ter almoçado e estando jogando em pleno começo de tarde. Velho, os caras devem ter batido muito nas mamãezinhas deles para estarem sofrendo daquela maneira....
Gipão juvenil 6 X 0 no Confiança juvenil. Começamos bem.
O jogo das crianças terminou, e após um momento de preparação, aquecimento e outros desdobros, teve início o jogo de verdade. Aquele que todos esperavam. Aquele que valeu R$ 3,50.

Povos que possam a vir ler este post. Segue agora um esclarecimento para todos. Sou muito preguiçoso. Muito mesmo. Acho que possuo alguma estranha doença. Ou moscas tsé-tsé com parasitas enfraquecidos por terem contraído uma versão reduzida da peste negra me contaminam a todo o momento, resultando em minha falta de disposição. E elas são invisíveis.
Por isso que resumirei o jogo em uma frase: meio tosco, meio feio, meio frustrante. Confiança venceu o Gipão por 2 X 0.

Ficamos putos. Mesmo eu não sendo realmente um torcedor do Gipão. Aí chego realmente na melhor parte do jogo: torcer.

É incrível como é contagiante, você estar cercado por várias pessoas, todas elas ansiando o mesmo final, o mesmo desfecho. O que me leva a outro apontamento: a torcida do Gipão é uma merda. Parece a porra da torcida do São Paulo. Todo mundo fica sentado, ninguém grita, ninguém vibra. No máximo aquelas pessoas podres batiam palmas (às vezes) ou xingavam os jogadores (sempre). Isso é o contrário do que uma torcida deveria fazer. Uma torcida de verdade está lá, gritando, ajudando, inflando o time. Os xingamentos ficam para depois do jogo. Tirando a TEC (Torcida Esquadrão Colorado) e a galera que eu estava junto, muita pouca gente realmente torcia.

Já a torcida do Dragão parecia torcida de time grande. Deu até orgulho de ver.
Uns acontecimentos a parte foram as milhares de brigas e focos de guerrilha urbana entre as torcidas organizadas. Perdi muitos lances do jogo para rir dos malaca tomando cacete dos poliça.
No geral a tarde foi muito boa, bastante divertida. A cerva tava gelada, vibrei, curti, vi malaca apanhando. Uma bela tarde de família.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Primeiro descarrego (os primeiros blogs eram assim né?)

Filho mais velho, esse pobre arrombado. O sofrido filho mais velho tem o dever ético – imposto por uma sociedade atrasada e erroneamente moralista – de ser responsável por tudo que remeta a responsabilidades em uma casa. Seus lobotomizados pais acham que só ele tem maturidade necessária para realizar responsáveis feitos. Lobotomizados, isso mesmo. Sabem por quê? Porque não importa quão jovem, descolado, sábio e outras coisas os pais achem que são sempre existirão certos atrasos mentais que os possuirão.

O do filho mais velho perfeito e único enviado divino da família é um.

Sigam minha linha de pensamento. Os ditos pais põem toda a responsabilidade no pobre azarado do primogênito, pois “ele é o mais velho”. Certo, lindo, mas desde quando, Pelos deuses!, idade é sinônimo de maturidade? Continuando o pensamento, se apenas o filho mais velho fica responsável por todas as atividades extracurriculares da família, quando os mais novos vão aprender a ser eles mesmos maduros e responsáveis? Quando a banana vermelha do amarelo laporado aparecer e disser “Feito! Agora és responsável, sê feliz!”.

Acho que não.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Post mais importante e profundo que jamais farei de novo

O que leva você a acordar toda manhã?
Pense sobre isso um pouco...
...
...
Pronto, me responda. Você não sabe, não é, sua coisa imprestável? Sabe por que você não sabe? Porque você é um merda, só por isso.
-Caralho, esse cara acabou de começar essa bosta de blog e todo dia ele me xinga de alguma coisa!
É isso mesmo, te xingarei todos os dias até sua porra de cabeça começar a raciocinar alguma coisa além do show do final de semana e que roupa magnífica, espalhafatosa e caríssima uso amanhã naquela coisa que vou só para aparecer chamada faculdade.
Agora pararei de falar com você, pois a distância virtual me impede de te dar um sopapo, e isso me deixa fulo.
Voltando ao assunto de acordar e tal, sabe o que me leva a acordar todo dia? Não é a falta de sono – alguns engraçadinhos pensaram nisso que eu tô ligado -, não é a faculdade, as responsabilidades, as oportunidades. Nada dessa besteira lugar-comum e/ou rotineira que tendem a nos abobalhar. É a porra da incerteza.
Transmute sua mente na minha por um momento. Se seu cérebro já leu um livro ou dois acho q ele suporta a mudança de sistema. Pronto? Vamos lá.
São seis e alguma coisa da manhã, Grego acorda, olha pro celular e pensa “Falto ou não, velho?”.
- Grego, sabe quem está falando com você agora?
- Pelos Deuses!, seria cthulhu, a abominável divindade extraplanar que controla os deuses e o mundo com cordões de puro caos e indiferença?
- Não, seu merda viajandão, é a porra da indiferença, deixa de viadagem e levanta logo.
Há! Há!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Lições de Spider Jerusalem sobre jornalismo, essa coisa ingrata com a qual pretendo um dia me torturar



esse é o Spider Jerusalem (assim mesmo, sem acento – mas por quê? – porquê eu gosto)

Agora que já foram apresentados, dividirei com alguém que venha a ler este blog algumas lições de Jornalismo que aprendi com o Spider - acho que tem mais, qualquer coisa depois posto.

Lição number one:
 
Alguém na platéia não concorda com isso? Bem, se não concorda comente, porque eu – o criador deste diarinho virtual – concorda, e é isso que me importa. Sempre fui um cara prático, que acredita que zumbis dominarão a Terra, ou seja, você tem que estar preparado para fazer o que faz com pouco, com o necessário. Minha pessoa acredita que e isso que o demente do Spider queria dizer. Que está bastante óbvio e desnecessitava completamente de meu comentário.

Lição number two:
Velho, todos sabem que técnica é importante, que acadêmicos morreram para construir toda a teoria e modo de agir do seu curso e blá, blá... blá. Lembrem, pequenos marimbondos, seus professores mais legais são você e o mundo – a ordem varia de cliente para cliente – e os profissionais mais fuderosos, incríveis e irremediavelmente fodões são os autodidatas – Pelos Deuses!, como queria ser um deles.

Lição number three:

Essa é fácil, quem é bom é bom, exclamação. O bom jornalista não lembra das aulas da professorinha Betânia bigode-de-gato Maria no meio de um tiroteio em uma daquelas superlotadas bolsas de valores para poder sobreviver e ainda cobrir *a causa de tudo. Ele segue é a porra do instinto, da rapidez de reação e das lições realmente importantes que juntou no período de curso. Ou não.

*a causa de tudo foi um sanduíche de atum que caiu e fez um barulho parecido com um rato morrendo e fazendo um barulho parecido com o de uma manada de formigas sino-finlandesas assassinas.

Lição number four:

Simples: se fôssemos comparar um bom jornalista com um herói, você seria o justiceiro. Porra, que legal, agora me formo.

Essas são as primeiras lições se achar mais pela hq, eu posto aqui. Lições de vida e outras coisas toscas também.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Vou começar estraçalhando alguém...

Recadinho para os estúpidos e preconceituosos:

   Você já sentiu algo parecido com uma pata imunda, algo tão sujo que está categorizado entre a fossa de um grupo de leprosos com disenteria, e o vômito acumulado na privada do mais fudido pub irlandês apertar seu cérebro até que ele vaze entre seus dedos? Agora imagine que depois disso algo fungoso e apodrecido começa a empurrar pancada como a porra do Balboa depois de uma seringa de heroína e uma fumada de crack. Até a pobre massa cinzenta e avermelhada começar a mijar neurônios e pedir por mamãe?
   Eu já.
Você, criatura dormente e não reflexiva, você – seu verme abestalhado comedor do lixo sem graça do lugar-comum. Isso mesmo seu merda, você. Será que já sentiu brisas letradas em expansão geométrica inflarem sua podre e inutilizável – a já citada geleca cinzenta – a novas dimensões maravilhosas e assustadoras? Como se você agora pertencesse a uma raça hiperevoluída de seres trangênicos cibernéticos extraplanares e começasse a finalmente entender alguma merda de alguma coisa?
   Eu já de novo.
   Leia quadrinhos seu demente. Permita que o velho bastardo chute suas entranhas cranianas com a mais podre, distorcida, surreal e violenta realidade.
Leia quadrinhos seu anestesiado. Escancare a portinhola enferrujada de sua mente para a sabedoria do último homem.
Deixe-se levar pelos quadrinhos e, sob a tutela do titio Warren e do titio Vaughan, talvez você se torne um ser que valha a pena levar uma cuspida.

   P.S.: claro, seus inúteis, não se prendam apenas nos dois. Existem muitos gênios dos quadrinhos por aí e você vai achar sozinho. Seu merda.